Profissionais contratados pela prefeitura aguardam regularização da remuneração prevista em edital.
A Prefeitura de Ubatuba enfrenta críticas após o atraso no pagamento dos guarda-vidas temporários contratados para atuar na temporada 2025/2026. Os 63 aprovados, que concluíram o curso de formação no dia 25 de julho, ainda não receberam a remuneração prevista e relatam dificuldades para manter seus compromissos financeiros.
A cerimônia de formatura, realizada com a presença de autoridades municipais e representantes do Corpo de Bombeiros, marcou a expectativa de início imediato dos trabalhos. No entanto, segundo informações apuradas, a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social atribuiu o atraso a um “erro administrativo” e justificou a situação alegando “falta momentânea de caixa”.
De acordo com o edital nº 002/2025, cada guarda-vidas temporário deve receber R$ 2.483,86 mensais, além de adicional de insalubridade de 20% sobre o salário mínimo federal. O contrato tem duração inicial de 150 dias, prorrogáveis por mais 150 dias conforme a necessidade operacional.
Sem a remuneração, muitos profissionais afirmam que estão sendo obrigados a buscar alternativas temporárias para garantir renda. Além disso, eles questionam a falta de planejamento financeiro da prefeitura e cobram transparência quanto ao fundo destinado ao pagamento do programa.
A reportagem solicitou posicionamento da administração municipal sobre a previsão de regularização, mas até o fechamento desta edição não houve resposta. Enquanto isso, os guarda-vidas permanecem aguardando para iniciar suas atividades com segurança e estabilidade financeira.
