Crime ocorreu em 2022 no bairro Perequê-Mirim; réu também foi condenado por lesão corporal, perseguição, furto e violação de domicílio
O Tribunal do Júri de Caraguatatuba condenou Lucas Rodrigues da Silva a 35 anos, 9 meses e 16 dias de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, violação de domicílio, lesão corporal contra mulher, furto, constrangimento ilegal e perseguição. A decisão prevê o cumprimento da pena em regimes fechado e semiaberto, sem direito de recorrer em liberdade.
De acordo com o processo, Lucas matou João Marcos Pereira Alves no dia 31 de outubro de 2022, no bairro Perequê-Mirim, após descobrir que a vítima mantinha um relacionamento com sua ex-namorada.
A investigação apontou que o crime foi cometido por motivo fútil, de forma cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima. O réu espancou João Marcos e, com o homem já desfalecido, cortou seu pênis, provocando hemorragia fatal.
O júri também o considerou culpado por invadir uma residência, agredir a ex-companheira, furtar uma bicicleta e persegui-la reiteradamente.
A defesa, composta por três advogados, pediu a absolvição, mas o júri acatou integralmente a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). A juíza presidente do júri manteve a prisão preventiva do condenado.