João Carlos Silva, articulista e consultor.
Ele foi o baluarte para que o turismo em seu estado e no Mato Grosso do Sul alcançasse o apogeu. Jamais se deixou esmorecer para enfrentar desafios. Um vencedor contumaz.
Ergueu na cidade de Bonito – MS, o mais importante e emblemático projeto turístico do estado. O Resort Zagaia colocou Mato Grosso do Sul no GPS do turismo nacional e mundial. Fez o mesmo com sua Thermas de Jurema no Paraná.
Considerado um midas no que realizava, Celso Poli exerceu em vida tudo aquilo que sempre desejou. Sua partida deixa inconsolável um segmento que sempre o acompanhou. Propiciou oportunidades de trabalho para centenas de pessoas. Trouxe emprego e renda para uma economia que aposta cada dia no turismo nacional.
Fez grandes amigos por onde passou. Cito dois pernambucanos que se encantaram com seu arrojo empresarial: Maurilio Ferreira Lima e Osvaldinho Rabelo Filho eram seus fãs. Por pouco não instalou um empreendimento em Goiana.
O aeroporto de Bonito – MS teve seu apoio e de seus filhos. Foi através de Maurilio e Osvaldinho que Gustavo Krause destravou o projeto que estava adormecido nas gavetas do Ministério do Meio Ambiente. Me fiz presente nesse dia.
Foi um gigante nas ações e nas palavras animadoras com que levava seu cotidiano. Foi benemérito no social. Olhou para os mais carentes no lugar que construiu um sonho para realidade.
Celso Poli nunca deixou de sonhar. Ousou. Fez sua parte. Deu ao mundo toda sua sabedoria empresarial. Conquistou o Brasil e o mundo.
Viajou com sua Cida pelos cantos do mundo. Trouxe conhecimento para empregar em sua atividade empresarial. Despediu-se da vida terrena com paz e dever cumprido.
Recebeu merecidamente muitas homenagens. Justas e fraternas. O turismo brasileiro só irá se esquecer da representatividade de Celso Poli no dia em que Deus envelhecer.