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ARTIGO DE OPINIÃO – A FUNCEX E A CRIAÇÃO DO FUTURO COMERCIAL DO BRASIL

Por: Mauro Souza, é engenheiro com pós-graduação em robótica e mestrado em telecomunicações. É empresário, CEO da Quantum Tecnologia e CEO da BX Analytics. Autor do livro “Política de Tecnologia da Informação no Brasil: um Caminho para o Século XXI”, foi eleito IT Leader pelo International Data Group.

O comércio internacional tem papel preponderante, no que tange à prosperidade das nações. Os casos internacionais mais emblemáticos de aceleração econômica, ocorridos a partir do final da segunda guerra, estiveram sempre atrelados à potencialização do comércio internacional. Tem-se, como exemplo para esta assertiva, a Alemanha, o Japão, a Coréia do Sul, Israel e, recentemente, a China, a Índia, Taiwan, Emirados Árabes Unidos e algumas nações do Sudeste Asiático.
O Brasil ocupa uma posição geopolítica proeminente, por possuir um território superavitário em recursos essenciais para a fabricação de insumos, alimentos e energia. No entanto, o país não consegue inaugurar um período histórico de crescimento.
O ambiente de negócios do país, a deficiência em capital humano, as medidas protecionistas globais, a aversão ao risco e ao planejamento de longo prazo, a alta taxa tributária e a taxa de juros doméstica são elementos dificultadores para o comércio pátrio.
O esforço para incrementar a participação brasileira no comércio internacional, e destravar a expansão econômica deste gigante, depende do sucesso de indutores vitais:
a) Alavancar processos destinados a potencializar o uso de tecnologias disruptivas, tanto na indústria, quanto na cadeia logística.
b) Promover políticas eficientes, destinadas a incrementar o nosso capital humano.
c) Reconstruir a capacidade de formular planejamento de longo prazo.
d) Aparar as garras da burocracia, para que se crie um ecossistema propício à inovação e à mitigação dos custos de produção.
Existem diversas Organizações Internacionais, Agências e Fundações, que atuam como plataformas para negociação, regulamentação e promoção do comércio entre as nações.
Dentre os organismos multilaterais ganham destaque a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
No que tange a Agências e Fundações, atuando especificamente no Brasil, cumpre destacar o papel da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX). Fundada em 1976, trata-se de uma instituição privada brasileira, sem fins lucrativos, que tem como objetivo desenvolver o comércio exterior do país. Esta Instituição produz estudos, serviços especializados, relacionamentos empresariais, treinamentos, geração de dados estatísticos, consultorias e apoio a projetos.
A FUNCEX tem parcerias com outras instituições, empresas públicas e privadas, fundações e entidades de classe, com o propósito de realizar ações ligadas a temas prioritários como governança, acordos comerciais, desburocratização, barreiras em mercados terceiros, facilitação e logística do comércio, investimentos brasileiros no exterior e tributação.
O relatório de 2025 da OMC aponta que o comércio global crescerá 37%, até 2040. Peter Drucker sempre enfatizou que a melhor maneira de prever o futuro, é criá-lo. Considerando que a prosperidade de uma nação depende do seu modelo de comércio externo, depreende-se que instituições como a FUNCEX apoiam o desenho do porvir, a potencialização de riquezas e a geração de prosperidade para o Brasil.

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