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UBATUBA: DEFESA DE LIBNI DANILO RODRIGUES CONTESTA ACUSAÇÕES EM CASOS DE HOMICÍDIO

Advogados afirmam que suspeito não estava nos locais dos crimes e apontam falhas na investigação

A defesa de Libni Danilo Rodrigues divulgou nota pública contestando as acusações que o apontam como autor de dois homicídios em Ubatuba: o de Camila Muniz dos Santos, em 5 de abril de 2025, no bairro Ipiranguinha, e o de Marlon Claro dos Santos, no dia 24 de agosto, na Praia de Itamambuca.

Em áudio enviado ao portal T7 News, Libni alegou ser alvo de investigações injustas desde o caso de Camila. Ele afirmou viver escondido e temer pela própria vida. “Já sofri ameaças pelas redes sociais, enquanto o verdadeiro assassino está solto”, declarou.

Segundo a defesa, há provas de que Libni não estava nos locais dos crimes. Em relação ao assassinato de Marlon, os advogados apresentaram registros de portaria indicando que ele permaneceu em casa entre 14h43 e 19h40 do dia do crime, período em que ocorreu o homicídio. “É possível constatar que ele estava dentro de casa nesse período, logo, não poderia ter cometido o crime”, disse o advogado João Fadoni, responsável pelo caso.

Sobre o assassinato de Camila, a defesa sustenta que testemunhas e imagens de câmeras mostram o atirador sem tatuagens no pescoço, enquanto Libni possui tatuagens visíveis em ambos os lados. Além disso, o criminoso registrado nas gravações mancando da perna direita não corresponderia às características físicas do acusado.

Um sobrinho da vítima também teria declarado à polícia que as imagens lembravam outro homem, identificado apenas como “Del” ou “Deco”, envolvido anteriormente em invasão e furto na casa de Camila e que, segundo relatos, apresenta dificuldades para andar.

Atualmente, Libni está foragido desde 27 de agosto, após a Justiça expedir mandado de prisão temporária válido por 30 dias. Ele já era investigado no caso de Camila e teve prisão preventiva decretada em maio.

Na apuração sobre a morte de Camila, a Polícia Civil apontou o ex-marido da vítima, Jony Kleber Alves de Novaes, de 48 anos, como mandante do crime. Ele foi preso no dia 9 de abril, após decisão judicial, e já havia sido acusado de ameaçar a ex-mulher durante o processo de separação.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública informou que os dois casos seguem em investigação pela Delegacia de Ubatuba e que detalhes não serão divulgados porque os autos tramitam sob sigilo.

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