Leilão do túnel Santos–Guarujá é concluído na B3: MOTA-ENGIL vence concessão de 30 anos, com aporte tripartite e participação ativa de União, Estado e Prefeitura de Santos. Conheça os impactos sociais, econômicos e históricos da obra.
O leilão do túnel Santos–Guarujá, realizado no fim da tarde desta sexta-feira na B3, definiu a empresa portuguesa MOTA-ENGIL como vencedora da concessão de 30 anos.
O contrato será assinado em até 90 dias, com início do canteiro de obras previsto para dezembro, marcando o começo de uma das maiores obras de infraestrutura da Baixada Santista.
FINANCIAMENTO TRIPARTITE E PARTICIPAÇÃO DA PREFEITURA DE SANTOS
A obra terá financiamento tripartite, envolvendo União, Governo do Estado de São Paulo e setor privado. A MOTA-ENGIL concedeu 0,5% de desconto no aporte da empresa, garantindo maior eficiência financeira.
De acordo com o Prefeito de Santos, Rogério Santos – Republicanos, a prefeitura terá papel crucial no processo, pois foram impostas contrapartidas municipais que garantem suporte à população local e planejamento urbano adequado.
APOIO DE PARLAMENTARES
O Deputado Federal Paulo Alexandre – PSD, presidente da Comissão das Obras do PAC Túnel Santos–Guarujá, também sinalizou apoio às famílias afetadas pelas desapropriações.
AUTORIDADES COMENTAM O LEILÃO:
• Geraldo Alckmin – Ex-governador, PSB: destacou que, graças à não privatização do Porto de Santos, o aporte da autoridade portuária está acontecendo, e os investimentos não sairão do caixa do Governo Federal.
GOVERNADOR TARCÍSIO DE FREITAS – PL:
Afirmou que haverá pouco impacto de desapropriações, que as famílias serão acolhidas e que haverá suporte habitacional de qualidade.
MINISTRO SILVIO FILHO – MINISTÉRIOS DOS PORTOS E AEROPORTOS, UNIÃO:
Enfatizou o empenho, a convergência e a união dos poderes para viabilizar o projeto.
MÁRCIO FRANÇA – MINISTRO DO EMPREENDEDORISMO:
Ressaltou que, desde que assumiu o ministério dos portos e aeroportos , no qual permaneceu por um período, fez questão de iniciar um projeto que mudaria a vida das pessoas, especialmente nos bairros do Macuco e entorno.
IMPACTO SOCIAL E ECONÔMICO
• Geração de empregos diretos e indiretos.
• Desenvolvimento urbano: revitalização da região e melhoria da mobilidade.
• Famílias desapropriadas: garantia de casas de qualidade igual ou superior, com possibilidade de escolher a localização.
• Mobilidade e logística: redução do tempo de viagem entre Santos e Guarujá e facilitação do transporte de cargas e passageiros.