A principal atração da 29ª Parada do Orgulho LGBT+ foi o uso massivo de leques, transformados em símbolo de resistência e expressão.
Os organizadores incentivaram o público a levar o acessório, que dominou a Avenida Paulista.
O tema do evento foi “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro”, destacando a presença de idosos LGBT+, como o ator Marco Nanini, aplaudido ao carregar a bandeira do orgulho.
Apesar do foco no envelhecimento, o público era majoritariamente jovem, com presença também de famílias, como a de Jarbas e Mikael Bitencourt, acompanhados da filha Antonella.
Segundo a USP, cerca de 48,7 mil pessoas participaram no pico do evento — número inferior ao de 2024. Uma pessoa foi presa por roubo de celular.
A cantora Ludmilla foi confirmada de última hora e se apresentou no trio da Amstel. O evento contou ainda com Pedro Sampaio, Banda Uó e Pepita.
Além do impacto social e cultural, a Parada teve grande peso econômico: segundo estimativa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o turismo gerado pelo evento deve injetar cerca de R\$ 548,5 milhões na economia da cidade — um aumento de 16% em relação ao ano passado.