Pacientes e funcionários relatam ameaças, negligência e estrutura precária. Governo do Estado e Organização Social não se manifestaram.
O Hospital Geral de Itaquaquecetuba, administrado pela Organização Social Santa Marcelina, tem sido alvo de graves denúncias de maus-tratos, negligência e falta de estrutura.
Relatos colhidos pela reportagem da A Guardiã da Notícia apontam que funcionários vêm sofrendo ameaças, advertências e até demissões por denunciarem as condições precárias da unidade.
Uma paciente, que preferiu não se identificar, contou que foi obrigada a passar por um parto normal, mesmo tendo recomendação médica para cesárea por ser hipertensa. O procedimento teria resultado em sequelas graves e internação prolongada.
Durante visita ao hospital, a equipe da Guardiã da Notícia registrou ambientes insalubres, presença de insetos e funcionários se alimentando sem as condições mínimas de higiene. O vereador Romualdo, de Itaquaquecetuba, também cobrou apuração do caso e transparência na gestão.
A reportagem entrou em contato com a administração do Hospital Santa Marcelina e com a consultoria QMentum, responsável pela auditoria da unidade, mas até o fechamento desta matéria não houve resposta.
O espaço segue aberto para manifestações.