O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o principal beneficiado pelos inquéritos paralelos e monitoramento de opositores feitos pelo gabinete paralelo criado na estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A afirmação foi feita pela Polícia Federal no relatório que investiga o “gabinete do ódio” entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ao todo, 35 pessoas foram indiciadas, mas Bolsonaro não consta na lista de indiciados. “JAIR MESSIAS BOLSONARO figura como o principal destinatário do produto das ações clandestinas e da instrumentalização da ABIN.
São evidências que corroboram a concorrência do então Presidente da República das ações delituosas perpetradas na ABIN”, aponta o relatório.