Sindicato garante pagamento retroativo de insalubridade para Agentes Comunitários de Saúde e avança nas negociações após suspensão da greve.
O Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos (STAP) conquistou uma importante vitória para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Graças à atuação do Departamento Jurídico, os profissionais começaram a receber os valores retroativos do adicional de insalubridade, que estavam sendo pagos de forma incorreta pela Prefeitura há anos.
O presidente do STAP, Pedro Zanotti Filho, levou pessoalmente a boa notícia às servidoras Isabel (UBS Bananal), Patrícia (UBS Seródio) e Solange (UBS Haroldo Veloso). “Esses agentes cuidam da saúde da população e, muitas vezes, acabam se expondo a riscos. É um direito garantido por lei que estamos fazendo valer”, destacou Pedro.
Emocionada, a servidora Solange agradeceu: “Estou muito feliz com essa ação do STAP. Valeu a pena confiar no Sindicato!”.
Além dessa conquista, o STAP segue na luta por melhores condições de trabalho para todos os servidores municipais. Na última terça-feira (27), o Sindicato participou da primeira rodada de negociação com o governo, após a suspensão da greve, na sede da Secretaria de Gestão. A reunião fez parte da Comissão Permanente de Negociação (CPN) e contou com a participação dos diretores Rogério Oliveira, Viviane Lourenço e Robson Pacheco, além do presidente Pedro Zanotti.
O encontro foi resultado da audiência de conciliação no Tribunal de Justiça do Trabalho, que garantiu a suspensão temporária da greve e a retomada das negociações. As tratativas focaram nos benefícios dos servidores, como vale-alimentação, vale-refeição, cesta básica e salários dos trabalhadores operacionais.
De acordo com Pedro Zanotti, o STAP apresentou propostas concretas para aumentar os valores dos benefícios, que estão defasados diante da alta nos preços dos alimentos. Também foi cobrada uma valorização real dos trabalhadores operacionais, já que o governo sinaliza, até o momento, apenas com a reposição do salário mínimo, considerada insuficiente pelo Sindicato.
Outro ponto levado à mesa de negociações foi a possibilidade de reduzir o desconto do vale-transporte sobre os vencimentos dos trabalhadores.
