A Polícia Civil de São Paulo concluiu que o empresário Adalberto Amarilio Junior, encontrado morto em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, provavelmente não chegou ao seu carro.
Segundo a diretora do Departamento de Homicídios, Ivalda Aleixo, o sangue encontrado dentro do veículo é anterior ao ocorrido, e a chave estar no bolso da jaqueta reforça a suspeita de que ele foi atacado antes de alcançar o automóvel. A hipótese de roubo foi descartada.
A investigação agora se concentra na análise de imagens de câmeras de segurança, mesmo que de baixa qualidade, como no caso da estudante Bruna Oliveira da Silva. Também estão sendo aguardados exames toxicológicos, necroscópicos e análises de DNA do sangue encontrado no carro.
Amostras de órgãos e material sob as unhas da vítima foram coletados para identificar sinais de luta corporal.
Adalberto teria estacionado em uma área proibida do kartódromo para evitar pagar estacionamento. A polícia acredita que, ao tentar cortar caminho até o veículo após o evento, ele pode ter se envolvido em uma briga e sofrido uma compressão torácica fatal.
O amigo Rafael Aliste, que foi a última pessoa a vê-lo com vida, prestou novo depoimento, mas não falou com a imprensa.
O caso ainda está cercado de mistérios, especialmente sobre o que aconteceu após a despedida entre os dois na noite de 30 de maio.