Ação do Gaeco e da Polícia Militar cumpriu mandados de prisão e busca em Itapira, Mogi Guaçu e Holambra
Na manhã desta segunda-feira (15/09), a Operação Olhos de Águia resultou na prisão temporária de três guardas civis municipais de Itapira, suspeitos de envolvimento em um esquema de extorsão e corrupção. A ação também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Itapira, Mogi Guaçu e Holambra.
A operação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em parceria com a Polícia Militar, por meio do Comando de Policiamento do Interior 2 e do 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep Campinas).
Segundo o Ministério Público, os guardas são investigados por exigir dinheiro de traficantes para evitar prisões em flagrante. Em outro caso, uma pessoa foi presa de forma irregular após se recusar a pagar a quantia solicitada. Os envolvidos podem responder por extorsão, corrupção passiva, falso testemunho e falsa comunicação de crime.
A operação mobilizou cerca de 40 policiais militares, cinco promotores de Justiça e sete servidores do Ministério Público. O nome “Olhos de Águia” faz referência à capacidade de enxergar além das aparências, simbolizando o objetivo de identificar agentes que usavam o cargo para encobrir práticas ilícitas.
O que diz a Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Itapira informou que colaborou integralmente com as investigações e que a própria corporação já havia instaurado um procedimento administrativo interno para apurar as denúncias.
“O município e a Guarda Municipal não compactuam com práticas criminosas ou abusivas e continuarão sendo os principais interessados em esclarecer os fatos e afastar da corporação aqueles que desonram a função pública”, declarou a administração.
A nota também ressaltou que os atos praticados pelos acusados não representam os valores da instituição, reconhecida regionalmente pelo combate à criminalidade e pela proteção à população.
