Por Thiago Prezia
Jair Bolsonaro foi condenado a quase 30 anos de prisão. Para alguns, é Justiça; para outros, vingança.
Não há provas concretas de golpe: nenhum tanque nas ruas, nenhuma ordem oficial, nenhum decreto. Apenas interpretações de palavras e atos. Enquanto manifestações de esquerda muitas vezes viram “protesto”, atos bolsonaristas são tratados como ameaça à democracia.
O Supremo acumula funções de juiz, acusador e julgador. Isso gera sensação de parcialidade e fragiliza a confiança na Justiça.
O que está em jogo vai além de Bolsonaro. É um teste para a democracia brasileira: até que ponto a lei protege a sociedade e não apenas interesses políticos? Hoje o alvo é um ex-presidente. Amanhã, pode ser qualquer cidadão que critique o sistema.