Ação do Levante Mulheres Vivas envolve órgãos públicos, movimentos sociais e entidades do sistema de justiça contra o feminicídio.
Ilhabela integra uma articulação nacional que chama atenção para o enfrentamento ao feminicídio e à violência contra a mulher. Sob a coordenação do Levante Mulheres Vivas, instituições públicas, movimentos sociais e entidades da sociedade civil convocam moradores – mulheres e homens aliados – a participar de ações em defesa da vida das mulheres.
Entre os envolvidos estão o Grupo Reflexivo de Homens Autores de Violência, o Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, a Secretaria de Saúde, a Comissão da Mulher Advogada (OAB Mulher), o Cora Instituto, as secretarias municipais de Saúde e de Desenvolvimento e Inclusão Social, a Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Municipal de Ilhabela, a Comissão de Direitos Humanos e Diversidade da OAB, o Grupo de Apoio e Fortalecimento às Mulheres em Situação de Violência (GAF – Nenhuma a Menos), o Fórum Social LGBTQIA+, a Promotoria de Justiça, o Coletivo Sereias do Hip-Hop, o Coletivo de Educação, além de movimentos parceiros.
As entidades lembram que os índices de feminicídio no Brasil expõem um quadro de violência estrutural e reiteram que essas mortes não podem ser tratadas como episódios isolados. Cada caso é apresentado como resultado de falhas na proteção, na prevenção e na responsabilização de agressores.
O movimento ressalta que a proteção de mulheres e meninas depende de políticas públicas contínuas, redes de atendimento articuladas e participação ativa da população. A pauta central é o direito de viver sem medo, com dignidade e garantia de direitos.
A mobilização permanece aberta à adesão de moradores e organizações locais. A proposta é construir, de forma coletiva, uma cidade mais segura e comprometida com a prevenção da violência de gênero.