Criança oncológica segue em tratamento intensivo; prefeitura afirma acompanhar o caso e fornecer apoio.
O pai de uma menina de Ubatuba denunciou que a filha sofreu sequelas gravíssimas após um exame de tomografia, feito na Santa Casa, ter sido laudo como normal. Segundo ele, avaliações posteriores com especialistas apontaram a existência de um tumor visível, o que teria atrasado o diagnóstico e o início do tratamento.
Relata ainda que a criança, identificada como Marina, evoluiu para quadro quase vegetativo, sem visão e dependente total. Após convulsões, ela foi novamente atendida na Santa Casa. O pai afirma que a filha ficou inicialmente em sala em obra e só depois foi transferida; diz também que um pedido de transporte por ambulância para retorno ao lar teria sido negado sob a justificativa de estabilidade clínica.
A família sustenta que, ao solicitar acesso à tomografia considerada equivocada, foi informada de que o arquivo não estava mais disponível no sistema após mudança de empresa. Afirma ter enfrentado dificuldades para garantir o tratamento adequado.
Em nota, a Prefeitura de Ubatuba informou que acompanha o caso, notificou a Santa Casa e que a unidade abriu sindicância interna para apurar eventuais responsabilidades. O município diz prestar apoio com insumos, cama hospitalar, fraldas, transporte e acompanhamento domiciliar enquanto a apuração segue em andamento.
A reportagem aguarda posicionamento da Santa Casa sobre os pontos levantados pela família.
