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CÂMARA EM PAUTA SÃO SEBASTIÃO: VEREADORES REPUDIAM PRESIDENTE DA COMPANHIA DOCAS

Parlamentares e trabalhadores criticam postura de Ernesto Sampaio após barrar prefeito e autoridades em reunião com ministro

Na sessão de terça-feira (21), a Câmara Municipal de São Sebastião aprovou por unanimidade uma moção de repúdio contra o presidente da Companhia Docas de São Sebastião (CDSS), Ernesto Sampaio, após o gestor impedir a entrada do prefeito Reinaldinho Moreira e de autoridades municipais em uma reunião com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, realizada na sede da estatal.

Segundo apuração da Guardiã da Notícia, o episódio ocorreu durante encontro que também contou com a presença do deputado federal Maurício Neves e dos prefeitos Mateus Silva (Caraguatatuba) e Toninho Colucci (Ilhabela). A atitude de Sampaio foi classificada por parlamentares como “autoritarismo e desrespeito às instituições locais”.

Após o relato do prefeito, trabalhadores portuários publicaram uma carta de repúdio, afirmando ser “inadmissível que um gestor público, à frente de uma empresa estatal, adote postura excludente em um tema tão relevante quanto a privatização do Porto de São Sebastião”.

O vereador Renato (PSDB) declarou à reportagem que “não dá para aturar esse tipo de desrespeito com as autoridades do município”.

Em nota, a CDSS informou que a reunião foi “aberta a autoridades municipais e representantes da comunidade portuária, mantendo canais de diálogo permanentes com o poder público e sindicatos”. Já a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) destacou o crescimento recorde do porto e os investimentos previstos de R$ 2,5 bilhões até 2026, com geração de mais de 6 mil empregos diretos e indiretos.

Nos bastidores políticos, o episódio reacendeu críticas sobre o distanciamento entre a direção do porto e o município. O próprio prefeito afirmou em plenário que “o porto está na cidade, mas parece mais próximo de Brasília do que de São Sebastião”, sugerindo que “talvez o porto precise de um caiçara no comando”.

A Semil e a Polícia Federal ainda não se manifestaram sobre outro caso recente envolvendo o porto — quando o acesso de um delegado da PF também foi impedido.

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