Daniel Sakamoto comentou os principais dados do levantamento da CNDL/SPC Brasil sobre o comportamento do consumidor na reta final do Natal e alertou para os riscos das compras de última hora.
Segundo a pesquisa, 12,2 milhões de brasileiros devem deixar para comprar presentes apenas na última semana antes do Natal, o que representa 10% de quem pretende presentear. Entre os motivos, o destaque é a busca por economia: 38% dizem esperar promoções para comprar mais perto da data. Outros 25% afirmam que aguardam o pagamento do salário ou a 2ª parcela do 13º, e 19% admitem desorganização.
Na avaliação de Sakamoto, a “estratégia” de esperar desconto pode virar armadilha: com lojas cheias, menos tempo para comparar preços e estoques mais limitados, aumenta a chance de o consumidor comprar por impulso e acabar levando “o que tem” — muitas vezes com parcelamentos longos, que podem comprometer o orçamento e ampliar o risco de endividamento nos meses seguintes.
A orientação reforçada na entrevista é clara: quem vai comprar na última hora precisa definir um teto de gastos, priorizar pesquisa rápida e objetiva, evitar parcelas muito longas e manter foco no planejamento financeiro, lembrando que antecipação e comparação de preços seguem sendo o caminho mais seguro para economizar de verdade.
